Inmetro libera consulta de histórico de verificação de veículos tanques no Brasil

Medida contou com intermediação do vice-governador Barbosinha

O Inmetro atualizou o sistema de consulta de instrumentos no Portal de Serviços do Inmetro nos Estados – PSIE, e liberou a pesquisa em toda a base de dados referente ao “histórico de vida” do veículo tanque pesquisado a partir da placa ou chassi. A medida, uma reivindicação do próprio setor de transportes, com a intermediação do deputado estadual Zé Teixeira junto ao Governo do Estado, leva em conta o fato de que os veículos tanques que transportam produtos perigosos no Brasil devem passar por verificação compulsória dos órgãos delegados do Inmetro nos estados para obterem o certificado de verificação.

Todo cidadão pode consultar pela internet ao acessar a página do PSIE se o veículo tanque que transporta combustível, por exemplo, está com o certificado válido. A consulta pode ser feita pela plataforma PSIE do Inmetro. Acesse: https://servicos.rbmlq.gov.br/Instrumento.

De acordo com Odair Antônio Matheus, que divide o comando da KM Transportes com Edson Aparecido Lopes, que representam em Dourados a classe dos transportadores de óleo de soja, essa luta só foi coroada porque teve “o empenho do vice-governador Barbosinha, que nos deu todo o apoio do começo ao fim”, e contempla diretamente cerca de 120 a 130 caminhões autônomos que prestam serviço no segmento.

“Essa situação aconteceu com a empresa Bunge, mas todos os demais setores estavam exigindo esse documento”, relatou Matheus. A partir da instalação desse link, segundo ele, passam a ser atendidas as necessidades de todo o grupo. “Validando o link para pesquisa, estamos salvando o emprego de mais ou menos 120 transportadores de óleo de soja só em Dourados, extensivo aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina, Piauí e onde mais tenham unidades das Bunge e que exigiam esse tipo de documento”.

Matheus reconheceu também o empenho do deputado Zé Teixeira, do vereador Juscelino Cabral junto ao Detran, do presidente do Inmetro no Estado, Marcos Derzi e toda a equipe de apoio [incluindo a diretora executiva Laura Castro,  a diretora técnica de Metrologia Legal e Avaliação da Conformidade, Luciana Boni Cogo e o diretor de Laboratórios, Nilton Pinto Rodrigues, o Kareca]: “Todos foram essenciais para resolver um problema que atinge a categoria em nível nacional, porque, a partir de agora, quem precisava desse documento, através do link terá a situação resolvida em termos de Brasil”.

Já o transporte de produtos para consumo humano ou animal em veículo ou equipamentos de transporte que tenham sido utilizados para a movimentação de produtos perigosos continua sendo proibido no país.

Os veículos que transportam óleo vegetal, ao serem pesquisados pela placa ou por chassi, apresentarão a informação de que não foram verificados, ou seja, o sistema trará a mensagem em “Dados do Instrumento: Não há registro na base de dados do Inmetro para os filtros informados”, validando, portanto, que aquele veículo não passou pela verificação obrigatória aos veículos que transportam cargas perigosas (como óleo diesel), podendo assim, atestar o transporte de óleo vegetal para as indústrias alimentícias que exigem essa conferência do Inmetro, que nesse caso, é o órgão competente para as informações de controle metrológico em todo o território nacional.

Essa mudança vai proporcionar, por exclusão, saber informações de veículos que transportam óleo vegetal no instante em que o resultado da busca não encontrar registro da placa ou chassi. Anteriormente, a pesquisa trazia os dados dos instrumentos e verificações referentes aos últimos cinco anos. Agora, a pesquisa trará todo o histórico de verificações. Mas, é importante frisar que se não for colocada a placa ou o chassi do veículo a busca se manterá nesses cinco anos.

“Nós percebemos, na preocupação do Matheus e do Edson, diante de uma demanda apresentada pelo deputado Zé Teixeira, que essa poderia ser uma decisão simples e objetiva, e que dependia apenas de uma alteração na plataforma de consultas do Inmetro, atestando, ou não, a validação dos caminhões aptos ao transporte de cargas perigosas, ou de produtos alimentícios. Isto feito, entendo que a ação do Governo acabou oferecendo uma alternativa viável e prática para o desempenho da atividade das transportadoras que contribuem com o crescimento econômico, não só em Mato Grosso do Sul, mas de diferentes regiões do Brasil”, observou o vice-governador Barbosinha.